Sessão de Relato de Caso


Código

RC160

Área Técnica

Órbita

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto Cearense de Oftalmologia

Autores

  • MARIANA MELO GONTIJO (Interesse Comercial: NÃO)
  • PEDRO JAVIER YUGAR (Interesse Comercial: NÃO)
  • NATALIA NOGUEIRA CARVAO AGUIAR VALLE ROSSI (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ULTRASSOM PORTATIL COM DOPPLER NA OFTALMOLOGIA: ELUCIDAÇAO DE SINDROME OCULAR ISQUEMICA EM LACTENTE POS-NEUROCIRURGIA

Objetivo

Relatar o uso inédito do ultrassom com Doppler como ferramenta diagnóstica na oftalmologia para elucidação de um caso de síndrome ocular isquêmica

Relato do Caso

Paciente masculino, 1 ano de idade, em acompanhamento oftalmológico de rotina, sem antecedentes oculares prévios, iniciou quadro de proptose ocular à esquerda. Foi realizada ressonância magnética (RNM) de crânio e órbitas (IMAG. 1), a qual evidenciou uma lesão expansiva com epicentro na região intraconal da órbita esquerda, causando compressão significativa do nervo óptico esquerdo. Diante desse quadro, a criança foi submetida a neurocirurgia para ressecção da lesão, que posteriormente revelou perfil imunoistoquímico consistente com hemangioma infantil. 15 dias após o procedimento cirúrgico, houve piora do quadro ocular, com ausência de reflexo fotomotor no olho esquerdo (OE) durante o exame oftalmológico. A biomicroscopia revelou presença de neovasos de íris no OE (IMAG. 2) e pressão intraocular medida pelo Tono-Pen de 4 mmHg. A fundoscopia do OE foi impossibilitada devido à presença de hemorragia vítrea maciça. Nova RNM foi realizada (IMAG. 3), evidenciando alterações nas estruturas internas da órbita esquerda, com possível acometimento do nervo óptico e dos ramos da artéria oftálmica. Optou-se por realizar ultrassom portátil com Doppler no paciente sob sedação (IMAG. 4 e 5) para confirmação diagnostica, o qual não evidenciou fluxo arterial ou venoso na papila óptica nem no trajeto do nervo óptico, confirmando a lesão vascular no OE que evoluiu com uma síndrome ocular isquêmica com neovascularização de íris.

Conclusão

A ultrassonografia com Doppler desempenha um papel crucial na avaliação de lesões vasculares oculares, permitindo a visualização de características como fluxo sanguíneo e a presença de neovasos. Destacando-se na oftalmologia pela sua capacidade de fornecer informações em tempo real sobre a hemodinâmica ocular, sendo uma ferramenta não invasiva e de baixo custo, fundamental para o acompanhamento e a tomada de decisões terapêuticas, especialmente em casos complexos como este.

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