Sessão de Relato de Caso


Código

RC182

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA)

Autores

  • PAULA HSUAN (Interesse Comercial: NÃO)
  • LEONARDO PEREIRA SANTOS (Interesse Comercial: NÃO)
  • ANDRE FERREIRA SIMIONE (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CORPO ESTRANHO INTRAOCULAR COM LESAO AUTO SELANTE DE CORNEA E PERFURAÇAO IRIANA: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso de corpo estranho intraocular metálico com perfuração auto selante corneana, destacando a importância da pronta avaliação clínica e por imagem na condução cirúrgica e reabilitação visual.

Relato do Caso

Homem, 22 anos, compareceu ao Pronto Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clínicas de Marília devido à entrada de limalha de ferro no olho direito (OD) há um dia. Paciente se queixava de dor, baixa acuidade visual (AV) e hiperemia ocular. Ao exame oftalmológico, apresentava AV de 0.5/1,0 e, à biomicroscopia, conjuntiva hiperemiada, córnea com lesão linear de 1 mm em região nasal com perfuração auto selante e íris com laceração em região nasal. À fundoscopia, turvação vítrea e hemorragia em região inferior, nasal e nasal inferior. Foi realizada tomografia computadorizada (TC) de órbitas, que detectou a presença de corpo estranho metálico de dimensões 0.4X0.3X0.3cm (Imagem 1) no interior do humor vítreo em OD. Paciente evoluiu com piora da AV associado à catarata traumática, sendo solicitado ultrassonografia ocular para avaliação devido a opacidade de meios (Imagem 2). Foi realizada intervenção cirúrgica combinada de facoemulsificação e vitrectomia para remoção do corpo estranho intraocular. Realizado tentativa de colocação da lente intra-ocular no mesmo tempo cirúrgico, porém não havia suporte capsular, ficando-o afácico. Em acompanhamento pós-operatório, paciente apresentou AV de contar dedos a 2m com melhora após refração (+12,50 -2,00 180), chegando à 0,5p, e, à biomicroscopia, conjuntiva clara, córnea com leve edema, câmara anterior formada com reação inflamatória 2+/4+ e íris com laceração nasal.

Conclusão

Portanto, uma adequada avaliação oftalmológica aliada a exames complementares, como a TC, são fundamentais para identificar a presença de corpo estranho intraocular e planejar a abordagem cirúrgica. A intervenção operatória se mostrou eficaz para melhora parcial da AV com correção apesar do prognóstico visual reservado.

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