Código
P078
Área Técnica
Retina
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Hospital da Fundação Banco de Olhos de Goiás
- Secundaria: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Autores
- ISADORA MOULIN LIMA REZENDE DE CASTRO (Interesse Comercial: NÃO)
- AMANDA FLEURY DA ROCHA FERREIRA PIRES (Interesse Comercial: NÃO)
- LAÍS MOULIN LIMA REZENDE DE CASTRO (Interesse Comercial: NÃO)
- RENATO TEIXEIRA FERREIRA PIRES FILHO (Interesse Comercial: NÃO)
- JOSEMAR REZENDE DE CASTRO (Interesse Comercial: NÃO)
- RENATO TEIXEIRA FERREIRA PIRES (Interesse Comercial: NÃO)
- MAGDA MOULIN LIMA REZENDE DE CASTRO (Interesse Comercial: NÃO)
- LUCIANA BARBOSA CARNEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
Título
Triagem oftalmológica com retinógrafo portátil em diabéticos no estado de Goiás: um projeto universitário da PUC-Goiás
Objetivo
Avaliar a prevalência e a gravidade da retinopatia diabética em pacientes triados com retinógrafo portátil entre outubro de 2024 e janeiro de 2025.
Método
Este projeto de extensão foi desenvolvido pela Liga Acadêmica de Oftalmologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás), em parceria com a Associação Brasileira de Ligas Acadêmicas de Oftalmologia (ABLAO) e a empresa Phelcom Technologies, entre os meses de outubro de 2024 e janeiro de 2025. A proposta foi executada em comunidades de Goiânia e região metropolitana, com apoio das secretarias municipais de saúde, que auxiliaram na seleção dos pacientes-alvo, priorizando indivíduos com diagnóstico prévio de diabetes mellitus (DM). Os acadêmicos foram responsáveis por conduzir entrevistas clínicas, registrar imagens da retina dos pacientes e realizar o cadastro dos dados clínicos na plataforma EyerCloud. As triagens foram realizadas em instituições parceiras e mutirões itinerantes, com foco em acessibilidade e capilaridade do atendimento. Após a análise das imagens por retinólogos, os laudos foram emitidos na própria plataforma, e os casos com achados sugestivos de retinopatia diabética (RDNP ou RDP) foram encaminhados para avaliação presencial na Fundação Banco de Olhos de Goiás (FUBOG), parceira institucional do projeto, onde foram realizadas retinografia colorida, angiofluoresceinografia e panfotocoagulação a laser.
Resultado
Foram triados 251 pacientes diabéticos entre outubro de 2024 e janeiro de 2025. A retinografia portátil, analisada via EyerCloud, identificou 37,1% com retinopatia diabética não proliferativa, 7,2% com retinopatia proliferativa e 55,7% sem alterações significativas. Ao todo, 95 pacientes (37,8%) com formas moderadas ou graves de RD foram encaminhados à FUBOG.
Conclusão
O projeto demonstrou que o uso do retinógrafo portátil aliado à telemedicina é uma estratégia eficaz para o rastreamento de retinopatia diabética em populações vulneráveis.