Sessão de Relato de Caso


Código

RC012

Área Técnica

Catarata

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto Prevent Senior

Autores

  • JOSE MARIA HONORIO DE CARVALHO NETO (Interesse Comercial: NÃO)
  • JOSENALVA CASSIANO FONTAN (Interesse Comercial: NÃO)
  • GUSTAVO YAMAMOTO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SINDROME DE URRETS-ZAVALIA APOS FACOEMULSIFICAÇAO: RELATO DE CASO

Objetivo

O objetivo deste relato é descrever um caso de Síndrome de Urrets-Zavalia (SUZ) após facoemulsificação e implante de lente intraocular (LIO).

Relato do Caso

Paciente do sexo feminino, 72 anos, em seguimento oftalmológico devido ao diagnóstico de glaucoma, em uso de maleato de timolol 0,5% e bimatoprosta 0,03% em combinação fixa. No exame oftalmológico, apresentava acuidade visual (AV) com a melhor correção de 20/40 no olho direito (OD) e 20/25 no olho esquerdo (OE), com pressão intraocular (PIO) de 14 mmHg em ambos os olhos (AO). Devido à presença de catarata nuclear associada à subcapsular posterior, foi indicada facectomia no OD. A paciente foi submetida à facoemulsificação, sem intercorrências intraoperatórias. No quinto dia de pós-operatório, ainda não havia apresentado melhora da acuidade visual, além de reação de câmara anterior 3+, pressão intraocular de 26 mmHg e midríase fixa. Inicialmente, foi considerada a hipótese de Síndrome Tóxica do Segmento Anterior (TASS), e iniciou-se o tratamento com colírios hipotensores, mióticos e corticosteroides. Diante da persistência da midríase fixa associada a reação de câmara anterior 1+, foi realizada uma investigação complementar abrangente, incluindo sorologias. Os exames laboratoriais não evidenciaram etiologia infecciosa ou autoimune. Assim, com base na evolução clínica e na exclusão de outras causas, estabeleceu-se o diagnóstico de Síndrome de Urrets-Zavalia. Após 2 meses a paciente evoluiu com melhora com melhora hipertensão ocular, reação de câmara anterior e apresentando melhora da acuidade visual em olho direito, porém com persistência de midríase fixa.

Conclusão

Este relato destaca a importância do reconhecimento desta rara síndrome que classicamente não está associada a pacientes submetidos à facoemulsificação. E a implementação de uma abordagem terapêutica rápida, envolvendo o controle da pressão intraocular, sendo crucial para otimizar os resultados visuais e minimizar complicações a longo prazo.

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