Sessão de Relato de Caso


Código

P070

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)
  • Secundaria: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Autores

  • DILLAN CUNHA AMARAL (Interesse Comercial: NÃO)
  • ANDERSON MATHEUS PEREIRA da SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • MÁRIO LUIZ RIBEIRO MONTEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
  • DIOGO HADDAD SANTOS (Interesse Comercial: NÃO)
  • TIAGO NELSON DE OLIVEIRA RASSI (Interesse Comercial: NÃO)
  • MILTON RUIZ ALVES (Interesse Comercial: NÃO)
  • RICARDO NOGUERA LOUZADA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

EFEITOS DO USO DE CPAP NA OCORRENCIA DE DOENÇAS RETINIANAS EM PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO

Objetivo

Avaliar a associação entre o uso de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) e a incidência de doenças retinianas em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS), incluindo retinopatia diabética (RD), coriorretinopatia serosa central (CSC), degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e oclusão venosa da retina (OVR).

Método

Estudo retrospectivo baseado em dados da rede TriNetX Global Collaborative Network, envolvendo 142 instituições de saúde. Foram definidos dois grupos de pacientes adultos com AOS e IMC entre 25-30 kg/m²: o grupo CPAP+ (n=50.877), com uso documentado de CPAP, e o grupo CPAP– (n=628.202), sem uso de CPAP. Após pareamento por escore de propensão, ambos os grupos ficaram com 50.877 pacientes (Figura 1). Os desfechos avaliados foram a incidência de RD, CSC, DMRI e OVR em uma janela de tempo de 90 a 7300 dias após o evento índice (Figura 2). Foram calculados risco, diferença de risco, razão de risco e odds ratio para cada desfecho.

Resultado

As características básicas antes e depois do pareamento foram apresentadas na Tabela 1. O uso de CPAP foi associado a menor risco de RD (3,2% vs 3,4%; OR 0,919; p=0,016) e DMRI (2,1% vs 2,3%; OR 0,904; p=0,018), comparado ao grupo sem CPAP. Para CSC, não houve diferença significativa (0,1% em ambos os grupos; OR 1,031; p=0,901). Também não se observou diferença significativa na incidência de OVR (0,3% em ambos os grupos; OR 0,892; p=0,325).

Conclusão

O uso de CPAP em pacientes com AOS foi associado a uma redução na incidência de RD e DMRI. Não foram observadas diferenças significativas para CSC e OVR. Esses achados sugerem que o tratamento adequado da AOS com CPAP pode contribuir para a proteção ocular em longo prazo, especialmente em pacientes com risco de doenças microvasculares retinianas.

Promotor

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