Sessão de Relato de Caso


Código

RC013

Área Técnica

Cirurgia Refrativa

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Olhos Santa Luzia

Autores

  • RODRIGO BARROS MENDONÇA VILLARROEL (Interesse Comercial: NÃO)
  • PAULO ROBERTO DE ALBUQUERQUE MAGALHÃES (Interesse Comercial: NÃO)
  • ADRIANA FALCÃO VELOSO LYRA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CERATITE ESTROMAL HERPETICA NO POS-OPERATORIO IMEDIATO DE CERATECTOMIA FOTOTERAPEUTICA EM OLHO ESQUERDO

Objetivo

Relatar um caso de ceratite estromal herpética no pós-operatório imediato de Ceratectomia Fototerapêutica (PTK) em OE.

Relato do Caso

Paciente feminina, 42 anos, com histórico de opacidade em OE secundária a úlcera corneana pelo uso inadequado de lente de contato (LC) há 15 anos, evoluindo com Nódulo de Salzmann. Há 10 anos, foi submetida a ceratectomia manual em OE, sem melhora da BAV. Refração inicial: OD -5,00 DE 20/20 AVL e OE +3,50 DE -4,00 DC 180° EIXO 20/40 AVL. Biomicroscopia de OE revelou leucoma de 80 µm de profundidade (OCT de córnea AVANTI), temporal-superior, próximo ao EV. Indicada PTK, seguida de ceratectomia fotorrefrativa (PRK) topoguiada em segundo tempo para correção de ametropia residual no caso de grande anisometropia secundária. O procedimento foi realizado sem intercorrências, com ablação planejada de 50 µm (ZO 7,0 mm), seguida por ablação de 30 µm (ZO 6,5 mm) e WET-PTK de 15 µm. Após 12h de PO, a paciente apresentou dor intensa em OE. Exame revelou LCT tópica, desepitelização central com haze 360° na zona óptica tratada (foto 1-A) e afinamento corneano superior. Diante da suspeita de ceratite estromal herpética, foi iniciado tratamento com Valaciclovir oral, redução do corticoide tópico e lubrificação sem conservantes. Houve melhora progressiva da dor e do haze (foto 1-B), embora com retardo no fechamento epitelial. Seis meses após o procedimento, observou-se remodelamento epitelial, redução da ceratometria simulada e melhora da acuidade visual corrigida. Refração de OE no 1° mês PO (foto 2-A): -9,00 DE -6,00 DC 20° EIXO 20/80 AVL. No 6° mês PO (foto 2-B): -4,50 DE -4,00 DC 180° EIXO AVL 20/20 difícil.

Conclusão

O caso demonstrou melhora significativa da acuidade visual e boa recuperação corneana em 6 meses de PO com o tratamento instituído.

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