Sessão de Relato de Caso


Código

P030

Área Técnica

Epidemiologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Clínicas de Porto Alegre
  • Secundaria: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Autores

  • MARCELO KRIEGER MAESTRI (Interesse Comercial: NÃO)
  • Larissa Ruela Oliveira (Interesse Comercial: NÃO)
  • Manuela Lange Vicente (Interesse Comercial: NÃO)
  • Henrique Steffens Abreu (Interesse Comercial: NÃO)
  • Anna Carolina Sehl Ferreira (Interesse Comercial: NÃO)
  • Gabriella Zanin Fighera (Interesse Comercial: NÃO)
  • Antônia Rigatto Prates da Cunha (Interesse Comercial: NÃO)
  • Luiza Moterle Cremonini (Interesse Comercial: NÃO)

Título

EPIDEMIOLOGIA DE MALFORMAÇOES CONGENITAS OCULARES NO BRASIL: DADOS DE 2013 A 2023

Objetivo

Avaliar o perfil epidemiológico dos nascidos vivos (NVs) com Malformações Congênitas Oculares (MCO) no Brasil entre 2013 a 2023.

Método

Estudo descritivo de abordagem ecológica com dados coletados no Departamento de Informações do Sistema Único de Saúde (DATASUS) com base nas informações do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), com registro das anomalias e malformações congênitas oculares (MCOs) baseados na Declaração de Nascido Vivo, no período de 2013 a 2023. Realizou-se uma revisão da literatura nas plataformas Scielo e Pubmed.

Resultado

Foram registrados 3.637 NVs com MCOs, representando 0,11% dos NVs com malformações congênitas e 0,01% do total de NVs. A Região Sudeste concentrou 45,17% dos casos, provavelmente devido à maior população e a melhor estrutura de notificação. Observou-se predominância no sexo feminino (51,5%). As malformações palpebrais não identificadas foram as mais prevalentes (27,25%), seguida por outras malformações congênitas do olho (15,95%) e por microftalmia (15,0%). Quanto ao tipo de parto, a maioria (65,52%) foi cesárea. A região Sudeste, apesar de concentrar o maior número absoluto de casos, apresentou um RR de 0,82, indicando um risco proporcionalmente menor em comparação às demais regiões. Observou-se risco significativamente maior de MFC oculares em partos cesáreos (RR:1,90) (p<0,0001).

Conclusão

Observou-se grande número de registros de MCOs não especificadas, possivelmente devido à dificuldade de diagnóstico no momento do nascimento. A microftalmia é mais fácil de ser identificada precocemente, sendo o diagnóstico específico mais comum no registro nacional. Ao comparar com dados da literatura médica brasileira, a prevalência observada foi muito semelhante (12 casos por 100 mil NVs), com maior prevalência geral das MPNI e maior prevalência da microftalmia, dentre as condições específicas. A análise dos dados no SINASC/DATASUS destaca a importância da vigilância clínica precoce e do exame oftalmológico neonatal.

Promotor

Realização - CBO

Organização

Organizadora

Transportadora oficial

Shuttle

Agência Web

Sistema de Gerenciamento desenvolvido por Inteligência Web

Patrocínio Platina

CRISTALIA
JOHNSON&JOHNSON

Patrocínio Ouro

Essilor
Genom

Patrocínio Prata

ABBVIE
Ofta

Patrocínio Bronze

ALCON
CARL ZEISS
ADAPT

69º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

27 a 30 de agosto de 2025 | Curitiba/PR

Política de privacidade

Número de protocolo de comunicação à Anvisa: 2024023032
Responsável Técnica Médica: Wilma Lelis Barboza | CRM 69998-SP