Sessão de Relato de Caso


Código

RC174

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Santo Antônio (OSID)

Autores

  • ARTHUR BELITARDO GONZAGA DE MENEZES (Interesse Comercial: NÃO)
  • JOÃO PEDRO PORTO TEIXEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • PAULO VICTOR DE ABREU DOURADO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

Complicações Vasculares Graves na Retinopatia Lúpica: Um Relato de Caso

Objetivo

Descrever um caso de retinopatia lúpica avançada com complicações vaso-oclusivas graves de uma paciente atendida no Setor de Retina do Hospital Santo Antonio (HSA-OSID)

Relato do Caso

Paciente, sexo feminino, 46 anos, negra, portadora de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) com uso crônico de hidroxicloroquina (HCQ), suspenso há 03 anos. Procurou o serviço devido a quadro de baixa acuidade visual progressiva em ambos os olhos. Ao exame, acuidade visual de 0,2 em olho direito (OD) e conta dedos a 1 metro em olho esquerdo (OE). As pupilas apresentava discreta anisocoria OE > OD e defeito pupilar aferente relativo (DPAR) em OE. A biomicroscopia anterior e pressão intraocular de ambos olhos estavam normais. Na fundoscopia de OD foi visualizado disco óptico (DO) pálido na porção temporal com embainhamento vascular peripapilar e em OE notava-se DO difusamente pálido com importante embainhamento vascular e vasos fantasmas na região peripapilar e em todo polo posterior. De exames complementares, foram realizados retinografia colorida, OCT e OCT-A. Optado por internamento para pulsoterapia com Metilprednisolona e Ciclofosfamida, iniciado prednisona e reintroduzida HCQ. Após pulsoterapia inicial, paciente teve alta hospitalar com pactuação de retornos mensais.

Conclusão

O caso apresentado destaca a gravidade das complicações vaso-oclusivas da RL em seus estágios avançados, evidenciando a importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado para reduzir o dano ocular e, assim, preservar a visão dos pacientes. O acompanhamento oftalmológico regular e controle rigoroso do LES são cruciais para identificar e agir para previnir a progressão da doença. Atualmente, não existem protocolos específicos sobre a periodicidade dos exames oftalmológicos em pacientes portadores de LES, mas recomenda-se realizar fundoscopia ao diagnóstico, na presença de queixas visuais, em pacientes sem tratamento ou hospitalizados e portadores da síndrome antifosfolípide (SAF), nos demais casos, acompanhamento oftalmológico anual.

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