Sessão de Relato de Caso


Código

RC114

Área Técnica

Neuroftalmologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Centro Avançado de Oftalmologia - CAO/UNAERP

Autores

  • NATHALIA KOMATSU CARDOSO (Interesse Comercial: NÃO)
  • JULIA BERTINI CONTI JUZO (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARIA CRISTINA ZANATO PINTO COELHO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

PAPILEDEMA SECUNDARIO A TROMBOSE VENOSA CEREBRAL POR LUPUS – A IMPORTANCIA DO DIAGNOSTICO PRECOCE

Objetivo

Descrever a importância do diagnóstico precoce de papiledema ao exame oftalmológico em paciente com diagnóstico prévio de trombose venosa cerebral (TVC) secundário a Lúpus eritematoso sistêmico (LES).

Relato do Caso

Mulher, 19 anos, começou seguimento oftalmológico com diagnóstico prévio de TVC secundário a LES, há um ano, em uso de hidroxicloroquina. No primeiro exame apresentava acuidade visual 20/40 em olho direito (OD) e 20/70 em olho esquerdo (OE). Fundoscopia com borramento de papilas. Campo visual evidenciou escotoma em região inferior nasal e aumento da mancha cega em ambos os olhos. Iniciado uso de diamox. Durante acompanhamento houve melhora da acuidade visual (20/20 em OD e 20/30 em OE), e melhora do papiledema com evolução para atrofia óptica parcial com palidez temporal bilateral. O OCT evidencia redução da espessura da camada de fibras nervosas peripapilar e da camada de células ganglionares em ambos os olhos, além da redução da espessura macular secundários ao papiledema prolongado. Até o momento paciente mantém acuidade visual e exames complementares estáveis.

Conclusão

A detecção precoce possibilita o diagnóstico e instituição do tratamento do papiledema, além do controle das doenças de base, visando prevenir danos oftalmológicos permanentes. No relato é possível observar a preservação da acuidade visual em níveis funcionais após o controle das doenças de base. As alterações na OCT intensificam a preocupação com a progressão da atrofia óptica e risco de maculopatia por uso de hidroxicloroquina. A monitorização contínua é crucial, considerando a possibilidade de consequências visuais permanentes decorrentes da atrofia óptica. Considerando o caso apresentado, evidencia-se a necessidade do seguimento multidisciplinar (oftalmologia, neurologia e reumatologia) para otimizar as estratégias de tratamento e prevenir complicações, garantindo assim uma melhor qualidade de vida ao paciente e a manutenção da acuidade visual.

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