Sessão de Relato de Caso


Código

RC232

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Autores

  • KAEL FERREIRA SPINOLA DE CARVALHO (Interesse Comercial: NÃO)
  • RAFAEL STEFANO PIVATTO FERRO (Interesse Comercial: NÃO)
  • FELIPE AUGUSTO CASSEB DOS SANTOS (Interesse Comercial: NÃO)

Título

OCLUSAO DA ARTERIA CILIORRETINIANA EM JOVEM SAUDAVEL RELACIONADA AO USO DE ANFETAMINAS: UM RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar um caso raro de oclusão da artéria ciliorretiniana em um paciente jovem, hígido e sem comorbidades, associada ao uso da anfetamina MDMA (3,4-metilenodioximetanfetamina), com o intuito de alertar sobre as possíveis complicações oculares dessas substâncias e a importância do diagnóstico precoce e manejo adequado em pacientes com queixas visuais pós-uso de tais substâncias.

Relato do Caso

Paciente masculino, 22 anos, previamente hígido e sem comorbidades, procurou atendimento oftalmológico com queixa de baixa acuidade visual súbita no olho esquerdo, com início há cerca de seis meses. A perda visual ocorreu após o uso recreativo recorrente de MDMA nas semanas anteriores. Negava dor ocular, hiperemia ou outras alterações visuais associadas. Ao exame oftalmológico, a acuidade visual com a melhor correção foi de 20/20 no olho direito e 20/400 no olho esquerdo. A fundoscopia revelou palidez no feixe papilo-macular na retina do olho esquerdo. O exame de OCT demonstrou edema e desorganização das camadas internas da retina. A Angiofluoresceinografia apresenta hipofluorescência precoce em uma área peripapilar e na retina adjacente, compatível com enchimento retardado ou ausência de perfusão no território da artéria ciliorretiniana. Considerando a história clínica e os achados de exame, foi levantada a hipótese diagnóstica de oclusão de artéria ciliorretiniana, possivelmente secundária ao uso de anfetaminas. O paciente foi orientado a interromper o uso dessas substâncias e encaminhado ao cardiologista para exclusão de causas tromboembólicas e hereditárias, além de rastreio de lesões em outros órgãos-alvo.

Conclusão

Esse caso alerta para o uso recreativo de anfetaminas, levando a um evento tromboembólico na retina, Apesar de ser um fenômeno incomum, é essencial que oftalmologistas considerem essa possibilidade em pacientes jovens com queixas visuais, principalmente após abuso de substâncias.O diagnóstico precoce, a interrupção imediata do uso do medicamento e a investigação detalhada das causas subjacentes são fundamentais para o manejo adequado.

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