Sessão de Relato de Caso


Código

RC070

Área Técnica

Estrabismo

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Autores

  • ROBERTO MATHIAS MACHADO (Interesse Comercial: NÃO)
  • FELIPE TROVÃO DE FIGUERÔA (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUIS EDUARDO MORATO REBOUÇAS DE CARVALHO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

SUCESSO NA CORREÇAO DE ESTRABISMO COM A TECNICA DE FADEN-SCOTT

Objetivo

O objetivo deste relato é abordar a história clínica de uma paciente submetida a três abordagens cirúrgicas em vigência de diplopia pós-traumática. Devido ao mecanismo atípico, atividade ocupacional da mesma e a necessidade de intervenções seriadas, o caso adquiriu relevância particular.

Relato do Caso

Paciente feminina, 40 anos, cabeleireira, sofreu traumatismo com fratura do assoalho da órbita à esquerda e evoluiu com restrição da movimentação ocular e diplopia a levo- e infra-versões. Na tomografia computadorizada, evidenciou-se lesão do músculo reto inferior esquerdo (RIE). Ao exame inicial, apresentava: acuidade visual sem correção de 20/20 em AO; ducções: -1,5 RIE e -3,0 reto lateral esquerdo (RLE); esotropia (ET) de 14DP com hipotropia (HoT) de 12DP em posição primária do olhar (PPO), com piora da HoT para 20DP em infraversão. A paciente foi submetida à tenotomia de Scott do músculo reto superior esquerdo (RSE), com retrocesso 3,5mm do reto medial direito (RMD). Evoluiu com ortotropia e melhora da diplopia. Cerca de 2 meses pós-operatório (PO), passou a apresentar HoT de 3DP em PPO, além de HoT de 16DP à infraversão. Diante dos achados, optou-se por realizar a técnica cirúrgica de Faden no músculo reto inferior direito (RID). No PO a paciente queixava-se de diplopia ao exercer sua atividade ocupacional e, ao exame, apresentava ortotropia em PPO e ET de 2DP com HoT de 18DP à infraversão. Devido à incomitância apresentada, optou-se pela realização de Faden/Scott no RID. Na avaliação do PO a paciente referia melhora completa da diplopia e negava outras queixas. Ao exame, apresentava ET leve às lateroversões, HoT de 2DP à supraversão.

Conclusão

A técnica Faden-Scott combina as técnicas desenvolvidas por Faden e por Scott, promovendo um controle mais preciso da biomecânica ocular, sendo eficaz na correção de estrabismos complexos.

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